sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Saudade da Dercy
ANDO COM UMA SAUDADE DA DERCY GONÇALVES!
VER UMA SENHORA DE 100 ANOS FALAR PALAVRÃO É TÃO LIBERTADOR!!!
EU TÔ CHEGANDO LÁ.ME SEGURA!!! RISOS.
ODETE B.
FRASE DO DIA...
Quando eu era garotinho me tornei Curintiano, minha mãe me mandava à mercearia com apenas 2 reais e eu voltava com 5 kg de batatas, 2 bisnagas de pão, 3 litros de leite, 2 kg de queijo, 2 pacotes de bolachas Mabel e 2 dúzias de ovos.
Hoje em dia não dá mais para fazer isso...
Encheram a mercearia de câmeras!
A HISTÓRIA DE ILHABELA
Parte das ilhas que integram o arquipélago de Ilhabela já era habitada muito antes da chegada dos primeiros europeus ao Brasil. Pesquisas arqueológicas realizadas pelo Projeto Arqueológico de Ilhabela já identificaram no território do município 14 sítios arqueológicos pré-coloniais, ou seja, locais que foram ocupados por seres humanos antes de 1500.
Treze desses sítios – descobertos nas ilhas de São Sebastião, dos Búzios e da Vitória – são o que os especialistas denominam “acampamentos concheiros”; que foram habitados – acredita-se que desde o ano 500 antes de Cristo – por “homens pescadores coletores do litoral”, indígenas assim denominados porque não dominavam a agricultura e nem a produção de cerâmica, vivendo apenas do que encontravam na natureza, especialmente animais marinhos.
Um outro sítio arqueológico pré-colonial foi localizado na Ilha de São Sebastião, no bairro do Viana, graças à existência no local de farto material cerâmico da tradição Itararé; indicando a possibilidade de ali ter existido uma aldeia indígena do tronco lingüístico macro-jê.
Milhares de fragmentos arqueológicos já foram recolhidos e integram o acervo do Instituto Histórico, Arqueológico e Geográfico de Ilhabela.
Apesar de os indígenas da família lingüística tupi-guarani terem dominado, por muitos anos, o litoral de São Paulo e do Rio de Janeiro, não existe qualquer comprovação arqueológica ou bibliográfica de que eles tenham estabelecido alguma aldeia nas ilhas do arquipélago de Ilhabela. Talvez isso explique porque esses indígenas denominavam a Ilha de São Sebastião como Maembipe, o que significa “local de resgate de prisioneiros e troca de mercadorias”. A escolha de um local neutro para a troca de prisioneiros e mercadorias é um antigo costume tribal vigente até hoje em alguns países da África, Ásia, Oriente Médio e até mesmo na Amazônia.
Os tupis eram profundos conhecedores da natureza e viviam guerreando entre si. Os inimigos eram mortos e comidos pela tribo, durante o chamado ritual antropofágico, no qual se acreditava que as qualidades do inimigo morto seriam transmitidas a quem comesse da sua carne.
Inúmeras palavras de origem tupi-guarani permanecem entre nós até hoje, tais como capim, goiaba, pitanga, mingau, baiacu, mandioca, biju, além de topônimos (nomes próprios de locais) ilhabelenses como Pacoíba, Baepí, Pirabura, Pirassununga, Jabaquara, Perequê, Itaquanduba, Itaguaçu, Cocaia, Guarapocaia, Piava, Piavú, Pequeá, Papagaio, Itapecerica, Sepituba, dentre outros.
Além da grande herança lingüística, os tupis exerceram uma grande influência na cultura e na alimentação do Brasil colonial, sendo que muitos desses hábitos permanecem vivos até os presentes dias na cultura caiçara.
A história colonial de Ilhabela começa quando os integrantes da primeira expedição exploradora enviada por Portugal à Terra de Santa Cruz chegaram a Maembipe em 20 de janeiro de 1502, dia consagrado, pela Igreja, a São Sebastião. Essa expedição – que rebatizou a ilha de Maembipe com o nome de São Sebastião – foi comandada por Gonçalo Coelho, era composta por três caravelas, e dela fez parte Américo Vespúcio, conhecidonavegante italiano.
Américo Vespúcio
Vespúcio escreveu mais tarde que, se realmente existisse um paraíso na Terra, este certamente estaria muito próximo a esta região, hoje denominada Litoral Norte de São Paulo.
Por diversos motivos, essa região permaneceu completamente desabitada ao longo dos primeiros 100 anos após a passagem da expedição comandada por Gonçalo Coelho.
Somente em 1608 é que viriam a se estabelecer os primeiros colonos (sesmeiros) em ambas as margens do canal do Toque-Toque (hoje canal de São Sebastião). Foram eles Diogo de Unhate e João de Abreu, burocratas portugueses oriundos da Vila do Porto de Santos.
A principal atividade exercida pelos colonos era o plantio da cana e a produção de açúcar, utilizando exclusivamente mão-de-obra escrava, na época comercializada livremente. Plantavam-se em menor escala o fumo-da-terra, o anil, o arroz, o feijão e a mandioca, que substituía o trigo.
Com a chegada de mais colonos e escravos, formou-se um povoado onde hoje se localiza o centro histórico de São Sebastião. Em 16 de março de 1636, esse povoado emancipou-se da Vila de Santos, passando a denominar-se primeiramente Vila da Ilha de São Sebastião, depois Vila de São Sebastião da Terra Firme e, finalmente, Vila de São Sebastião.
Francisco de Escobar Ortiz, que tentara, sem sucesso, estabelecer-se em outra ilha, a da Vitória do Espírito Santo, construiu os dois primeiros engenhos de açúcar da Ilha de São Sebastião, mas sua principal atividade era o comércio de escravos, trazidos de Angola em um navio de sua propriedade.
A Ilha de São Sebastião foi integrada ao território da Vila de São Sebastião e assim permaneceria até o início do século XIX.
Durante todo esse tempo, as águas do Litoral Norte foram intensamente procuradas por corsários e piratas europeus e argentinos. Qaurto dos mais famosos aventureiros dos mares que freqüentaram o Litoral Norte foram os ingleses Thomas Cavendish, Francis Drake e Anthony Knivet, e o francês Duguay-Trouin, cujas peripécias, aventuras e desventuras correram mundo e deram origem a lendas que até hoje mexem com o imaginário de muitos aventureiros e caçadores de tesouros.
Thomas Cavendish
Menos famosos, mas tão terríveis quanto Cavendish e Duguay-Trouin, foram os corsários e piratas franceses, ingleses, holandeses e argentinos; sendo que estes últimos infestaram a costa brasileira durante a Guerra da Cisplatina, em ações de corso.
Mais do que inspirar lendas, os ataques de piratas e corsários foram tantos que acabaram motivando a construção de um sistema para defesa das vilas Bela da Princesa e de São Sebastião, cuja espinha dorsal era constituída por sete fortificações erguidas nas duas margens do Canal do Toque-Toque. A principal delas foi o forte do Rabo Azedo, ao norte da Ilha de São Sebastião; e que fica próximo da fortificação da Ponta das Canas, cujas ruínas ainda permanecem em pé.
O aumento significativo da população na Ilha de São Sebastião viria a ocorrer somente na segunda metade do século XVIII, ocasião em que um pequeno povoado começou a ser formado onde hoje se localiza o centro turístico de Ilhabela. Por volta de 1785, esse povoado foi elevado à condição de capela (denominação colonial para o primeiro estágio de um povoamento), recebendo o nome de Capela de Nossa Senhora D´ajuda e Bom Sucesso.
No final do século XVIII, com o ciclo do açúcar em crise, a Ilha de São Sebastião contava com uma população espalhada por todo o seu território, estimada em três mil moradores, cujos líderes pleiteavam a emancipação do território abrangido pela ilha.
Esse movimento – que foi liderado pelo capitão Julião de Moura Negrão, pelo alferes José Garcia Veiga, pelo senhor de engenho Carlos Gomes Moreira, e outros 27 proeminentes moradores da ilha – sensibilizou o capitão-general da Capitania de São Paulo Antônio José da Franca e Horta, que, em 3 de setembro de 1805, baixou uma portaria determinando a elevação da capela à condição de vila, que passaria a chamar-se Vila Bela da Princesa.
O nome na nova vila – escolhido pelo próprio Franca e Horta – foi uma homenagem à Princesa da Beira, dona Maria Teresa Francisca de Assis Antonia Carlota Joana Josefa Xavier de Paula Micaela Rafaela Isabel Gonzaga de Bragança, filha mais velha dos reis portugueses D. João VI e D. Joaquina Carlota; irmã, portanto, de D. Pedro I.
Dona Maria Teresa, a Princesa da Beira
Vila Bela da Sereníssima Princesa Nossa Senhora – como também era chamada – foi oficialmente instalada com solenidades em 23 de janeiro de 1806.
Nesse período, começava a tomar vigor em Vila Bela da Princesa um novo ciclo econômico: o do café; plantado, colhido, descaroçado, secado, torrado, ensacado e embarcado única e exclusivamente por mão-de-obra escrava. Nessa época, o comércio de escravos era realizado de forma clandestina, pois já fora proibido por autoridades internacionais. Por isso, a região de Vila Bela da Princesa voltada para o alto-mar – principalmente a Baía dos Castelhanos – era utilizada para o desembarque de escravos contrabandeados.
Após sua emancipação, Vila Bela da Princesa experimentou 80 anos de opulência e grande poder econômico, graças à agricultura e, principalmente, ao café, plantado em cerca de 30 fazendas espalhadas pelas Ilhas de São Sebastião e dos Búzios. A população rapidamente ultrapassou a casa de 10 mil habitantes. Os fazendeiros enriqueceram, o comércio era próspero e a vida cultural intensa.
Em contrapartida, essas oito décadas de plantio extensivo de café impuseram um alto índice de degradação ao meio ambiente. A produção – extensiva e sem qualquer sustentação ecológica – de açúcar e de café, além de absolutamente nada deixar capitalizado para as gerações futuras, provocou não só uma grande devastação da Mata Atlântica, como também acarretou o desaparecimento de espécies animais e vegetais de um ambiente insular único no País.
Diversos foram os motivos que inviabilizaram a cafeicultura em Ilhabela. O último deles foi a Abolição da Escravidão, em maio de 1888. Isso porque era escrava toda a mão de obra empregada na atividade.
Vila Bela da Princesa e o Litoral Norte entrariam em um longo período de estagnação econômica, que perduraria por quase 70 anos; o que permitiu que a natureza, por si própria, repusesse uma grande e significativa parte da floresta que foi devastada pela agricultura.
A partir do primeiro quarto do século XX começa a ganhar força em Vila Bela a produção de cachaça, já fabricada em 13 engenhos – ou fábricas de aguardente – instalados na Ilha de São Sebastião; sendo a maioria movida por rodas d’água. A cachaça era escoada, em pipas, principalmente para Santos, por meio de uma flotilha de grandes canoas de voga, juntamente com os excedentes agrícolas produzidos pelas roças de subsistência.
Com a crise econômica cada vez mais se aprofundando, o governo do Estado de São Paulo resolveu realizar em 1934 uma reestruturação na divisão territorial estadual, extinguindo 18 pequenos municípios cuja arrecadação não era suficiente para arcar com os gastos da própria administração, entre eles Vila Bela da Princesa, que passou à categoria de distrito e foi anexado ao município de São Sebastião.
A revolta foi grande e o governo estadual, apenas sete meses depois, viu-se obrigado a elevar Vila Bela da Princesa novamente à condição de município. Em 1º de janeiro de 1939, Vila Bela da Princesa passou a denominar-se Vilabela. Pouco mais de um ano depois, o presidente da República, Getúlio Vargas, determinou, sem maiores justificativas, que Vilabela deveria passar a chamar-se Formosa. A formalização da mudança no nome de Vilabela para Formosa veio em 4 de maio de 1940. Um movimento popular levou o governo a mudar o nome do município para Ilhabela, o que passou a vigorar em 1º de janeiro de 1945.
A partir da segunda metade da década de 1950, a produção da cachaça começou a entrar em declínio, sendo encerrada definitivamente em meados da década de 1970.
Se a região se mostrava inviável do ponto de vista econômico, o pequeno porte das roças e do plantio da cana-de-açúcar, a baixa densidade demográfica, a dificuldade de acesso e o relevo geográfico inóspito acabariam propiciando, novamente, as condições favoráveis para que a natureza providenciasse, por seus próprios meios, uma significativa recuperação do meio ambiente e da Mata Atlântica.
Com a melhoria das estradas de ligação entre São José dos Campos e Caraguatatuba, e entre esta cidade e São Sebastião, o turismo começou a ganhar importância econômica em Ilhabela e região a partir da década de 1970.
A construção de residências de veraneio, por moradores das classes média e alta do planalto paulista, também começou a ganhar impulso. A pavimentação da SP-55 – rodovia Dr. Manoel Hypóllito do Rego – na década de 1980, provocou um grande aumento na atividade da construção civil voltada para edificação de residências de veraneio e, em conseqüência, Ilhabela e as demais cidades do Litoral Norte começaram a receber um grande afluxo de migrantes oriundos de diversos Estados brasileiros. Desde a década de 1990, as cidades da região têm enfrentado o maior crescimento demográfico do Estado, o que tem provocado o crescimento urbano desordenado.
Para minimizar este problema, desde 1997 a prefeitura de Ilhabela tem realizado um rígido controle de edificações em áreas de risco e/ou de preservação permanente, o que provocou uma importante redução no crescimento desordenado em relação às demais cidades do Litoral Norte.
Parte das ilhas que integram o arquipélago de Ilhabela já era habitada muito antes da chegada dos primeiros europeus ao Brasil. Pesquisas arqueológicas realizadas pelo Projeto Arqueológico de Ilhabela já identificaram no território do município 14 sítios arqueológicos pré-coloniais, ou seja, locais que foram ocupados por seres humanos antes de 1500.
Treze desses sítios – descobertos nas ilhas de São Sebastião, dos Búzios e da Vitória – são o que os especialistas denominam “acampamentos concheiros”; que foram habitados – acredita-se que desde o ano 500 antes de Cristo – por “homens pescadores coletores do litoral”, indígenas assim denominados porque não dominavam a agricultura e nem a produção de cerâmica, vivendo apenas do que encontravam na natureza, especialmente animais marinhos.
Um outro sítio arqueológico pré-colonial foi localizado na Ilha de São Sebastião, no bairro do Viana, graças à existência no local de farto material cerâmico da tradição Itararé; indicando a possibilidade de ali ter existido uma aldeia indígena do tronco lingüístico macro-jê.
Milhares de fragmentos arqueológicos já foram recolhidos e integram o acervo do Instituto Histórico, Arqueológico e Geográfico de Ilhabela.
Apesar de os indígenas da família lingüística tupi-guarani terem dominado, por muitos anos, o litoral de São Paulo e do Rio de Janeiro, não existe qualquer comprovação arqueológica ou bibliográfica de que eles tenham estabelecido alguma aldeia nas ilhas do arquipélago de Ilhabela. Talvez isso explique porque esses indígenas denominavam a Ilha de São Sebastião como Maembipe, o que significa “local de resgate de prisioneiros e troca de mercadorias”. A escolha de um local neutro para a troca de prisioneiros e mercadorias é um antigo costume tribal vigente até hoje em alguns países da África, Ásia, Oriente Médio e até mesmo na Amazônia.
Os tupis eram profundos conhecedores da natureza e viviam guerreando entre si. Os inimigos eram mortos e comidos pela tribo, durante o chamado ritual antropofágico, no qual se acreditava que as qualidades do inimigo morto seriam transmitidas a quem comesse da sua carne.
Inúmeras palavras de origem tupi-guarani permanecem entre nós até hoje, tais como capim, goiaba, pitanga, mingau, baiacu, mandioca, biju, além de topônimos (nomes próprios de locais) ilhabelenses como Pacoíba, Baepí, Pirabura, Pirassununga, Jabaquara, Perequê, Itaquanduba, Itaguaçu, Cocaia, Guarapocaia, Piava, Piavú, Pequeá, Papagaio, Itapecerica, Sepituba, dentre outros.
Além da grande herança lingüística, os tupis exerceram uma grande influência na cultura e na alimentação do Brasil colonial, sendo que muitos desses hábitos permanecem vivos até os presentes dias na cultura caiçara.
A história colonial de Ilhabela começa quando os integrantes da primeira expedição exploradora enviada por Portugal à Terra de Santa Cruz chegaram a Maembipe em 20 de janeiro de 1502, dia consagrado, pela Igreja, a São Sebastião. Essa expedição – que rebatizou a ilha de Maembipe com o nome de São Sebastião – foi comandada por Gonçalo Coelho, era composta por três caravelas, e dela fez parte Américo Vespúcio, conhecidonavegante italiano.
Américo Vespúcio
Vespúcio escreveu mais tarde que, se realmente existisse um paraíso na Terra, este certamente estaria muito próximo a esta região, hoje denominada Litoral Norte de São Paulo.
Por diversos motivos, essa região permaneceu completamente desabitada ao longo dos primeiros 100 anos após a passagem da expedição comandada por Gonçalo Coelho.
Somente em 1608 é que viriam a se estabelecer os primeiros colonos (sesmeiros) em ambas as margens do canal do Toque-Toque (hoje canal de São Sebastião). Foram eles Diogo de Unhate e João de Abreu, burocratas portugueses oriundos da Vila do Porto de Santos.
A principal atividade exercida pelos colonos era o plantio da cana e a produção de açúcar, utilizando exclusivamente mão-de-obra escrava, na época comercializada livremente. Plantavam-se em menor escala o fumo-da-terra, o anil, o arroz, o feijão e a mandioca, que substituía o trigo.
Com a chegada de mais colonos e escravos, formou-se um povoado onde hoje se localiza o centro histórico de São Sebastião. Em 16 de março de 1636, esse povoado emancipou-se da Vila de Santos, passando a denominar-se primeiramente Vila da Ilha de São Sebastião, depois Vila de São Sebastião da Terra Firme e, finalmente, Vila de São Sebastião.
Francisco de Escobar Ortiz, que tentara, sem sucesso, estabelecer-se em outra ilha, a da Vitória do Espírito Santo, construiu os dois primeiros engenhos de açúcar da Ilha de São Sebastião, mas sua principal atividade era o comércio de escravos, trazidos de Angola em um navio de sua propriedade.
A Ilha de São Sebastião foi integrada ao território da Vila de São Sebastião e assim permaneceria até o início do século XIX.
Durante todo esse tempo, as águas do Litoral Norte foram intensamente procuradas por corsários e piratas europeus e argentinos. Qaurto dos mais famosos aventureiros dos mares que freqüentaram o Litoral Norte foram os ingleses Thomas Cavendish, Francis Drake e Anthony Knivet, e o francês Duguay-Trouin, cujas peripécias, aventuras e desventuras correram mundo e deram origem a lendas que até hoje mexem com o imaginário de muitos aventureiros e caçadores de tesouros.
Thomas Cavendish
Menos famosos, mas tão terríveis quanto Cavendish e Duguay-Trouin, foram os corsários e piratas franceses, ingleses, holandeses e argentinos; sendo que estes últimos infestaram a costa brasileira durante a Guerra da Cisplatina, em ações de corso.
Mais do que inspirar lendas, os ataques de piratas e corsários foram tantos que acabaram motivando a construção de um sistema para defesa das vilas Bela da Princesa e de São Sebastião, cuja espinha dorsal era constituída por sete fortificações erguidas nas duas margens do Canal do Toque-Toque. A principal delas foi o forte do Rabo Azedo, ao norte da Ilha de São Sebastião; e que fica próximo da fortificação da Ponta das Canas, cujas ruínas ainda permanecem em pé.
O aumento significativo da população na Ilha de São Sebastião viria a ocorrer somente na segunda metade do século XVIII, ocasião em que um pequeno povoado começou a ser formado onde hoje se localiza o centro turístico de Ilhabela. Por volta de 1785, esse povoado foi elevado à condição de capela (denominação colonial para o primeiro estágio de um povoamento), recebendo o nome de Capela de Nossa Senhora D´ajuda e Bom Sucesso.
No final do século XVIII, com o ciclo do açúcar em crise, a Ilha de São Sebastião contava com uma população espalhada por todo o seu território, estimada em três mil moradores, cujos líderes pleiteavam a emancipação do território abrangido pela ilha.
Esse movimento – que foi liderado pelo capitão Julião de Moura Negrão, pelo alferes José Garcia Veiga, pelo senhor de engenho Carlos Gomes Moreira, e outros 27 proeminentes moradores da ilha – sensibilizou o capitão-general da Capitania de São Paulo Antônio José da Franca e Horta, que, em 3 de setembro de 1805, baixou uma portaria determinando a elevação da capela à condição de vila, que passaria a chamar-se Vila Bela da Princesa.
O nome na nova vila – escolhido pelo próprio Franca e Horta – foi uma homenagem à Princesa da Beira, dona Maria Teresa Francisca de Assis Antonia Carlota Joana Josefa Xavier de Paula Micaela Rafaela Isabel Gonzaga de Bragança, filha mais velha dos reis portugueses D. João VI e D. Joaquina Carlota; irmã, portanto, de D. Pedro I.
Dona Maria Teresa, a Princesa da Beira
Vila Bela da Sereníssima Princesa Nossa Senhora – como também era chamada – foi oficialmente instalada com solenidades em 23 de janeiro de 1806.
Nesse período, começava a tomar vigor em Vila Bela da Princesa um novo ciclo econômico: o do café; plantado, colhido, descaroçado, secado, torrado, ensacado e embarcado única e exclusivamente por mão-de-obra escrava. Nessa época, o comércio de escravos era realizado de forma clandestina, pois já fora proibido por autoridades internacionais. Por isso, a região de Vila Bela da Princesa voltada para o alto-mar – principalmente a Baía dos Castelhanos – era utilizada para o desembarque de escravos contrabandeados.
Após sua emancipação, Vila Bela da Princesa experimentou 80 anos de opulência e grande poder econômico, graças à agricultura e, principalmente, ao café, plantado em cerca de 30 fazendas espalhadas pelas Ilhas de São Sebastião e dos Búzios. A população rapidamente ultrapassou a casa de 10 mil habitantes. Os fazendeiros enriqueceram, o comércio era próspero e a vida cultural intensa.
Em contrapartida, essas oito décadas de plantio extensivo de café impuseram um alto índice de degradação ao meio ambiente. A produção – extensiva e sem qualquer sustentação ecológica – de açúcar e de café, além de absolutamente nada deixar capitalizado para as gerações futuras, provocou não só uma grande devastação da Mata Atlântica, como também acarretou o desaparecimento de espécies animais e vegetais de um ambiente insular único no País.
Diversos foram os motivos que inviabilizaram a cafeicultura em Ilhabela. O último deles foi a Abolição da Escravidão, em maio de 1888. Isso porque era escrava toda a mão de obra empregada na atividade.
Vila Bela da Princesa e o Litoral Norte entrariam em um longo período de estagnação econômica, que perduraria por quase 70 anos; o que permitiu que a natureza, por si própria, repusesse uma grande e significativa parte da floresta que foi devastada pela agricultura.
A partir do primeiro quarto do século XX começa a ganhar força em Vila Bela a produção de cachaça, já fabricada em 13 engenhos – ou fábricas de aguardente – instalados na Ilha de São Sebastião; sendo a maioria movida por rodas d’água. A cachaça era escoada, em pipas, principalmente para Santos, por meio de uma flotilha de grandes canoas de voga, juntamente com os excedentes agrícolas produzidos pelas roças de subsistência.
Com a crise econômica cada vez mais se aprofundando, o governo do Estado de São Paulo resolveu realizar em 1934 uma reestruturação na divisão territorial estadual, extinguindo 18 pequenos municípios cuja arrecadação não era suficiente para arcar com os gastos da própria administração, entre eles Vila Bela da Princesa, que passou à categoria de distrito e foi anexado ao município de São Sebastião.
A revolta foi grande e o governo estadual, apenas sete meses depois, viu-se obrigado a elevar Vila Bela da Princesa novamente à condição de município. Em 1º de janeiro de 1939, Vila Bela da Princesa passou a denominar-se Vilabela. Pouco mais de um ano depois, o presidente da República, Getúlio Vargas, determinou, sem maiores justificativas, que Vilabela deveria passar a chamar-se Formosa. A formalização da mudança no nome de Vilabela para Formosa veio em 4 de maio de 1940. Um movimento popular levou o governo a mudar o nome do município para Ilhabela, o que passou a vigorar em 1º de janeiro de 1945.
A partir da segunda metade da década de 1950, a produção da cachaça começou a entrar em declínio, sendo encerrada definitivamente em meados da década de 1970.
Se a região se mostrava inviável do ponto de vista econômico, o pequeno porte das roças e do plantio da cana-de-açúcar, a baixa densidade demográfica, a dificuldade de acesso e o relevo geográfico inóspito acabariam propiciando, novamente, as condições favoráveis para que a natureza providenciasse, por seus próprios meios, uma significativa recuperação do meio ambiente e da Mata Atlântica.
Com a melhoria das estradas de ligação entre São José dos Campos e Caraguatatuba, e entre esta cidade e São Sebastião, o turismo começou a ganhar importância econômica em Ilhabela e região a partir da década de 1970.
A construção de residências de veraneio, por moradores das classes média e alta do planalto paulista, também começou a ganhar impulso. A pavimentação da SP-55 – rodovia Dr. Manoel Hypóllito do Rego – na década de 1980, provocou um grande aumento na atividade da construção civil voltada para edificação de residências de veraneio e, em conseqüência, Ilhabela e as demais cidades do Litoral Norte começaram a receber um grande afluxo de migrantes oriundos de diversos Estados brasileiros. Desde a década de 1990, as cidades da região têm enfrentado o maior crescimento demográfico do Estado, o que tem provocado o crescimento urbano desordenado.
Para minimizar este problema, desde 1997 a prefeitura de Ilhabela tem realizado um rígido controle de edificações em áreas de risco e/ou de preservação permanente, o que provocou uma importante redução no crescimento desordenado em relação às demais cidades do Litoral Norte.
Treze desses sítios – descobertos nas ilhas de São Sebastião, dos Búzios e da Vitória – são o que os especialistas denominam “acampamentos concheiros”; que foram habitados – acredita-se que desde o ano 500 antes de Cristo – por “homens pescadores coletores do litoral”, indígenas assim denominados porque não dominavam a agricultura e nem a produção de cerâmica, vivendo apenas do que encontravam na natureza, especialmente animais marinhos.
Um outro sítio arqueológico pré-colonial foi localizado na Ilha de São Sebastião, no bairro do Viana, graças à existência no local de farto material cerâmico da tradição Itararé; indicando a possibilidade de ali ter existido uma aldeia indígena do tronco lingüístico macro-jê.
Milhares de fragmentos arqueológicos já foram recolhidos e integram o acervo do Instituto Histórico, Arqueológico e Geográfico de Ilhabela.
Apesar de os indígenas da família lingüística tupi-guarani terem dominado, por muitos anos, o litoral de São Paulo e do Rio de Janeiro, não existe qualquer comprovação arqueológica ou bibliográfica de que eles tenham estabelecido alguma aldeia nas ilhas do arquipélago de Ilhabela. Talvez isso explique porque esses indígenas denominavam a Ilha de São Sebastião como Maembipe, o que significa “local de resgate de prisioneiros e troca de mercadorias”. A escolha de um local neutro para a troca de prisioneiros e mercadorias é um antigo costume tribal vigente até hoje em alguns países da África, Ásia, Oriente Médio e até mesmo na Amazônia.
Os tupis eram profundos conhecedores da natureza e viviam guerreando entre si. Os inimigos eram mortos e comidos pela tribo, durante o chamado ritual antropofágico, no qual se acreditava que as qualidades do inimigo morto seriam transmitidas a quem comesse da sua carne.
Inúmeras palavras de origem tupi-guarani permanecem entre nós até hoje, tais como capim, goiaba, pitanga, mingau, baiacu, mandioca, biju, além de topônimos (nomes próprios de locais) ilhabelenses como Pacoíba, Baepí, Pirabura, Pirassununga, Jabaquara, Perequê, Itaquanduba, Itaguaçu, Cocaia, Guarapocaia, Piava, Piavú, Pequeá, Papagaio, Itapecerica, Sepituba, dentre outros.
Além da grande herança lingüística, os tupis exerceram uma grande influência na cultura e na alimentação do Brasil colonial, sendo que muitos desses hábitos permanecem vivos até os presentes dias na cultura caiçara.
A história colonial de Ilhabela começa quando os integrantes da primeira expedição exploradora enviada por Portugal à Terra de Santa Cruz chegaram a Maembipe em 20 de janeiro de 1502, dia consagrado, pela Igreja, a São Sebastião. Essa expedição – que rebatizou a ilha de Maembipe com o nome de São Sebastião – foi comandada por Gonçalo Coelho, era composta por três caravelas, e dela fez parte Américo Vespúcio, conhecidonavegante italiano.
Américo Vespúcio
Vespúcio escreveu mais tarde que, se realmente existisse um paraíso na Terra, este certamente estaria muito próximo a esta região, hoje denominada Litoral Norte de São Paulo.
Por diversos motivos, essa região permaneceu completamente desabitada ao longo dos primeiros 100 anos após a passagem da expedição comandada por Gonçalo Coelho.
Somente em 1608 é que viriam a se estabelecer os primeiros colonos (sesmeiros) em ambas as margens do canal do Toque-Toque (hoje canal de São Sebastião). Foram eles Diogo de Unhate e João de Abreu, burocratas portugueses oriundos da Vila do Porto de Santos.
A principal atividade exercida pelos colonos era o plantio da cana e a produção de açúcar, utilizando exclusivamente mão-de-obra escrava, na época comercializada livremente. Plantavam-se em menor escala o fumo-da-terra, o anil, o arroz, o feijão e a mandioca, que substituía o trigo.
Com a chegada de mais colonos e escravos, formou-se um povoado onde hoje se localiza o centro histórico de São Sebastião. Em 16 de março de 1636, esse povoado emancipou-se da Vila de Santos, passando a denominar-se primeiramente Vila da Ilha de São Sebastião, depois Vila de São Sebastião da Terra Firme e, finalmente, Vila de São Sebastião.
Francisco de Escobar Ortiz, que tentara, sem sucesso, estabelecer-se em outra ilha, a da Vitória do Espírito Santo, construiu os dois primeiros engenhos de açúcar da Ilha de São Sebastião, mas sua principal atividade era o comércio de escravos, trazidos de Angola em um navio de sua propriedade.
A Ilha de São Sebastião foi integrada ao território da Vila de São Sebastião e assim permaneceria até o início do século XIX.
Durante todo esse tempo, as águas do Litoral Norte foram intensamente procuradas por corsários e piratas europeus e argentinos. Qaurto dos mais famosos aventureiros dos mares que freqüentaram o Litoral Norte foram os ingleses Thomas Cavendish, Francis Drake e Anthony Knivet, e o francês Duguay-Trouin, cujas peripécias, aventuras e desventuras correram mundo e deram origem a lendas que até hoje mexem com o imaginário de muitos aventureiros e caçadores de tesouros.
Thomas Cavendish
Menos famosos, mas tão terríveis quanto Cavendish e Duguay-Trouin, foram os corsários e piratas franceses, ingleses, holandeses e argentinos; sendo que estes últimos infestaram a costa brasileira durante a Guerra da Cisplatina, em ações de corso.
Mais do que inspirar lendas, os ataques de piratas e corsários foram tantos que acabaram motivando a construção de um sistema para defesa das vilas Bela da Princesa e de São Sebastião, cuja espinha dorsal era constituída por sete fortificações erguidas nas duas margens do Canal do Toque-Toque. A principal delas foi o forte do Rabo Azedo, ao norte da Ilha de São Sebastião; e que fica próximo da fortificação da Ponta das Canas, cujas ruínas ainda permanecem em pé.
O aumento significativo da população na Ilha de São Sebastião viria a ocorrer somente na segunda metade do século XVIII, ocasião em que um pequeno povoado começou a ser formado onde hoje se localiza o centro turístico de Ilhabela. Por volta de 1785, esse povoado foi elevado à condição de capela (denominação colonial para o primeiro estágio de um povoamento), recebendo o nome de Capela de Nossa Senhora D´ajuda e Bom Sucesso.
No final do século XVIII, com o ciclo do açúcar em crise, a Ilha de São Sebastião contava com uma população espalhada por todo o seu território, estimada em três mil moradores, cujos líderes pleiteavam a emancipação do território abrangido pela ilha.
Esse movimento – que foi liderado pelo capitão Julião de Moura Negrão, pelo alferes José Garcia Veiga, pelo senhor de engenho Carlos Gomes Moreira, e outros 27 proeminentes moradores da ilha – sensibilizou o capitão-general da Capitania de São Paulo Antônio José da Franca e Horta, que, em 3 de setembro de 1805, baixou uma portaria determinando a elevação da capela à condição de vila, que passaria a chamar-se Vila Bela da Princesa.
O nome na nova vila – escolhido pelo próprio Franca e Horta – foi uma homenagem à Princesa da Beira, dona Maria Teresa Francisca de Assis Antonia Carlota Joana Josefa Xavier de Paula Micaela Rafaela Isabel Gonzaga de Bragança, filha mais velha dos reis portugueses D. João VI e D. Joaquina Carlota; irmã, portanto, de D. Pedro I.
Dona Maria Teresa, a Princesa da Beira
Vila Bela da Sereníssima Princesa Nossa Senhora – como também era chamada – foi oficialmente instalada com solenidades em 23 de janeiro de 1806.
Nesse período, começava a tomar vigor em Vila Bela da Princesa um novo ciclo econômico: o do café; plantado, colhido, descaroçado, secado, torrado, ensacado e embarcado única e exclusivamente por mão-de-obra escrava. Nessa época, o comércio de escravos era realizado de forma clandestina, pois já fora proibido por autoridades internacionais. Por isso, a região de Vila Bela da Princesa voltada para o alto-mar – principalmente a Baía dos Castelhanos – era utilizada para o desembarque de escravos contrabandeados.
Após sua emancipação, Vila Bela da Princesa experimentou 80 anos de opulência e grande poder econômico, graças à agricultura e, principalmente, ao café, plantado em cerca de 30 fazendas espalhadas pelas Ilhas de São Sebastião e dos Búzios. A população rapidamente ultrapassou a casa de 10 mil habitantes. Os fazendeiros enriqueceram, o comércio era próspero e a vida cultural intensa.
Em contrapartida, essas oito décadas de plantio extensivo de café impuseram um alto índice de degradação ao meio ambiente. A produção – extensiva e sem qualquer sustentação ecológica – de açúcar e de café, além de absolutamente nada deixar capitalizado para as gerações futuras, provocou não só uma grande devastação da Mata Atlântica, como também acarretou o desaparecimento de espécies animais e vegetais de um ambiente insular único no País.
Diversos foram os motivos que inviabilizaram a cafeicultura em Ilhabela. O último deles foi a Abolição da Escravidão, em maio de 1888. Isso porque era escrava toda a mão de obra empregada na atividade.
Vila Bela da Princesa e o Litoral Norte entrariam em um longo período de estagnação econômica, que perduraria por quase 70 anos; o que permitiu que a natureza, por si própria, repusesse uma grande e significativa parte da floresta que foi devastada pela agricultura.
A partir do primeiro quarto do século XX começa a ganhar força em Vila Bela a produção de cachaça, já fabricada em 13 engenhos – ou fábricas de aguardente – instalados na Ilha de São Sebastião; sendo a maioria movida por rodas d’água. A cachaça era escoada, em pipas, principalmente para Santos, por meio de uma flotilha de grandes canoas de voga, juntamente com os excedentes agrícolas produzidos pelas roças de subsistência.
Com a crise econômica cada vez mais se aprofundando, o governo do Estado de São Paulo resolveu realizar em 1934 uma reestruturação na divisão territorial estadual, extinguindo 18 pequenos municípios cuja arrecadação não era suficiente para arcar com os gastos da própria administração, entre eles Vila Bela da Princesa, que passou à categoria de distrito e foi anexado ao município de São Sebastião.
A revolta foi grande e o governo estadual, apenas sete meses depois, viu-se obrigado a elevar Vila Bela da Princesa novamente à condição de município. Em 1º de janeiro de 1939, Vila Bela da Princesa passou a denominar-se Vilabela. Pouco mais de um ano depois, o presidente da República, Getúlio Vargas, determinou, sem maiores justificativas, que Vilabela deveria passar a chamar-se Formosa. A formalização da mudança no nome de Vilabela para Formosa veio em 4 de maio de 1940. Um movimento popular levou o governo a mudar o nome do município para Ilhabela, o que passou a vigorar em 1º de janeiro de 1945.
A partir da segunda metade da década de 1950, a produção da cachaça começou a entrar em declínio, sendo encerrada definitivamente em meados da década de 1970.
Se a região se mostrava inviável do ponto de vista econômico, o pequeno porte das roças e do plantio da cana-de-açúcar, a baixa densidade demográfica, a dificuldade de acesso e o relevo geográfico inóspito acabariam propiciando, novamente, as condições favoráveis para que a natureza providenciasse, por seus próprios meios, uma significativa recuperação do meio ambiente e da Mata Atlântica.
Com a melhoria das estradas de ligação entre São José dos Campos e Caraguatatuba, e entre esta cidade e São Sebastião, o turismo começou a ganhar importância econômica em Ilhabela e região a partir da década de 1970.
A construção de residências de veraneio, por moradores das classes média e alta do planalto paulista, também começou a ganhar impulso. A pavimentação da SP-55 – rodovia Dr. Manoel Hypóllito do Rego – na década de 1980, provocou um grande aumento na atividade da construção civil voltada para edificação de residências de veraneio e, em conseqüência, Ilhabela e as demais cidades do Litoral Norte começaram a receber um grande afluxo de migrantes oriundos de diversos Estados brasileiros. Desde a década de 1990, as cidades da região têm enfrentado o maior crescimento demográfico do Estado, o que tem provocado o crescimento urbano desordenado.
Para minimizar este problema, desde 1997 a prefeitura de Ilhabela tem realizado um rígido controle de edificações em áreas de risco e/ou de preservação permanente, o que provocou uma importante redução no crescimento desordenado em relação às demais cidades do Litoral Norte.
Parte das ilhas que integram o arquipélago de Ilhabela já era habitada muito antes da chegada dos primeiros europeus ao Brasil. Pesquisas arqueológicas realizadas pelo Projeto Arqueológico de Ilhabela já identificaram no território do município 14 sítios arqueológicos pré-coloniais, ou seja, locais que foram ocupados por seres humanos antes de 1500.
Treze desses sítios – descobertos nas ilhas de São Sebastião, dos Búzios e da Vitória – são o que os especialistas denominam “acampamentos concheiros”; que foram habitados – acredita-se que desde o ano 500 antes de Cristo – por “homens pescadores coletores do litoral”, indígenas assim denominados porque não dominavam a agricultura e nem a produção de cerâmica, vivendo apenas do que encontravam na natureza, especialmente animais marinhos.
Um outro sítio arqueológico pré-colonial foi localizado na Ilha de São Sebastião, no bairro do Viana, graças à existência no local de farto material cerâmico da tradição Itararé; indicando a possibilidade de ali ter existido uma aldeia indígena do tronco lingüístico macro-jê.
Milhares de fragmentos arqueológicos já foram recolhidos e integram o acervo do Instituto Histórico, Arqueológico e Geográfico de Ilhabela.
Apesar de os indígenas da família lingüística tupi-guarani terem dominado, por muitos anos, o litoral de São Paulo e do Rio de Janeiro, não existe qualquer comprovação arqueológica ou bibliográfica de que eles tenham estabelecido alguma aldeia nas ilhas do arquipélago de Ilhabela. Talvez isso explique porque esses indígenas denominavam a Ilha de São Sebastião como Maembipe, o que significa “local de resgate de prisioneiros e troca de mercadorias”. A escolha de um local neutro para a troca de prisioneiros e mercadorias é um antigo costume tribal vigente até hoje em alguns países da África, Ásia, Oriente Médio e até mesmo na Amazônia.
Os tupis eram profundos conhecedores da natureza e viviam guerreando entre si. Os inimigos eram mortos e comidos pela tribo, durante o chamado ritual antropofágico, no qual se acreditava que as qualidades do inimigo morto seriam transmitidas a quem comesse da sua carne.
Inúmeras palavras de origem tupi-guarani permanecem entre nós até hoje, tais como capim, goiaba, pitanga, mingau, baiacu, mandioca, biju, além de topônimos (nomes próprios de locais) ilhabelenses como Pacoíba, Baepí, Pirabura, Pirassununga, Jabaquara, Perequê, Itaquanduba, Itaguaçu, Cocaia, Guarapocaia, Piava, Piavú, Pequeá, Papagaio, Itapecerica, Sepituba, dentre outros.
Além da grande herança lingüística, os tupis exerceram uma grande influência na cultura e na alimentação do Brasil colonial, sendo que muitos desses hábitos permanecem vivos até os presentes dias na cultura caiçara.
A história colonial de Ilhabela começa quando os integrantes da primeira expedição exploradora enviada por Portugal à Terra de Santa Cruz chegaram a Maembipe em 20 de janeiro de 1502, dia consagrado, pela Igreja, a São Sebastião. Essa expedição – que rebatizou a ilha de Maembipe com o nome de São Sebastião – foi comandada por Gonçalo Coelho, era composta por três caravelas, e dela fez parte Américo Vespúcio, conhecidonavegante italiano.
Américo Vespúcio
Vespúcio escreveu mais tarde que, se realmente existisse um paraíso na Terra, este certamente estaria muito próximo a esta região, hoje denominada Litoral Norte de São Paulo.
Por diversos motivos, essa região permaneceu completamente desabitada ao longo dos primeiros 100 anos após a passagem da expedição comandada por Gonçalo Coelho.
Somente em 1608 é que viriam a se estabelecer os primeiros colonos (sesmeiros) em ambas as margens do canal do Toque-Toque (hoje canal de São Sebastião). Foram eles Diogo de Unhate e João de Abreu, burocratas portugueses oriundos da Vila do Porto de Santos.
A principal atividade exercida pelos colonos era o plantio da cana e a produção de açúcar, utilizando exclusivamente mão-de-obra escrava, na época comercializada livremente. Plantavam-se em menor escala o fumo-da-terra, o anil, o arroz, o feijão e a mandioca, que substituía o trigo.
Com a chegada de mais colonos e escravos, formou-se um povoado onde hoje se localiza o centro histórico de São Sebastião. Em 16 de março de 1636, esse povoado emancipou-se da Vila de Santos, passando a denominar-se primeiramente Vila da Ilha de São Sebastião, depois Vila de São Sebastião da Terra Firme e, finalmente, Vila de São Sebastião.
Francisco de Escobar Ortiz, que tentara, sem sucesso, estabelecer-se em outra ilha, a da Vitória do Espírito Santo, construiu os dois primeiros engenhos de açúcar da Ilha de São Sebastião, mas sua principal atividade era o comércio de escravos, trazidos de Angola em um navio de sua propriedade.
A Ilha de São Sebastião foi integrada ao território da Vila de São Sebastião e assim permaneceria até o início do século XIX.
Durante todo esse tempo, as águas do Litoral Norte foram intensamente procuradas por corsários e piratas europeus e argentinos. Qaurto dos mais famosos aventureiros dos mares que freqüentaram o Litoral Norte foram os ingleses Thomas Cavendish, Francis Drake e Anthony Knivet, e o francês Duguay-Trouin, cujas peripécias, aventuras e desventuras correram mundo e deram origem a lendas que até hoje mexem com o imaginário de muitos aventureiros e caçadores de tesouros.
Thomas Cavendish
Menos famosos, mas tão terríveis quanto Cavendish e Duguay-Trouin, foram os corsários e piratas franceses, ingleses, holandeses e argentinos; sendo que estes últimos infestaram a costa brasileira durante a Guerra da Cisplatina, em ações de corso.
Mais do que inspirar lendas, os ataques de piratas e corsários foram tantos que acabaram motivando a construção de um sistema para defesa das vilas Bela da Princesa e de São Sebastião, cuja espinha dorsal era constituída por sete fortificações erguidas nas duas margens do Canal do Toque-Toque. A principal delas foi o forte do Rabo Azedo, ao norte da Ilha de São Sebastião; e que fica próximo da fortificação da Ponta das Canas, cujas ruínas ainda permanecem em pé.
O aumento significativo da população na Ilha de São Sebastião viria a ocorrer somente na segunda metade do século XVIII, ocasião em que um pequeno povoado começou a ser formado onde hoje se localiza o centro turístico de Ilhabela. Por volta de 1785, esse povoado foi elevado à condição de capela (denominação colonial para o primeiro estágio de um povoamento), recebendo o nome de Capela de Nossa Senhora D´ajuda e Bom Sucesso.
No final do século XVIII, com o ciclo do açúcar em crise, a Ilha de São Sebastião contava com uma população espalhada por todo o seu território, estimada em três mil moradores, cujos líderes pleiteavam a emancipação do território abrangido pela ilha.
Esse movimento – que foi liderado pelo capitão Julião de Moura Negrão, pelo alferes José Garcia Veiga, pelo senhor de engenho Carlos Gomes Moreira, e outros 27 proeminentes moradores da ilha – sensibilizou o capitão-general da Capitania de São Paulo Antônio José da Franca e Horta, que, em 3 de setembro de 1805, baixou uma portaria determinando a elevação da capela à condição de vila, que passaria a chamar-se Vila Bela da Princesa.
O nome na nova vila – escolhido pelo próprio Franca e Horta – foi uma homenagem à Princesa da Beira, dona Maria Teresa Francisca de Assis Antonia Carlota Joana Josefa Xavier de Paula Micaela Rafaela Isabel Gonzaga de Bragança, filha mais velha dos reis portugueses D. João VI e D. Joaquina Carlota; irmã, portanto, de D. Pedro I.
Dona Maria Teresa, a Princesa da Beira
Vila Bela da Sereníssima Princesa Nossa Senhora – como também era chamada – foi oficialmente instalada com solenidades em 23 de janeiro de 1806.
Nesse período, começava a tomar vigor em Vila Bela da Princesa um novo ciclo econômico: o do café; plantado, colhido, descaroçado, secado, torrado, ensacado e embarcado única e exclusivamente por mão-de-obra escrava. Nessa época, o comércio de escravos era realizado de forma clandestina, pois já fora proibido por autoridades internacionais. Por isso, a região de Vila Bela da Princesa voltada para o alto-mar – principalmente a Baía dos Castelhanos – era utilizada para o desembarque de escravos contrabandeados.
Após sua emancipação, Vila Bela da Princesa experimentou 80 anos de opulência e grande poder econômico, graças à agricultura e, principalmente, ao café, plantado em cerca de 30 fazendas espalhadas pelas Ilhas de São Sebastião e dos Búzios. A população rapidamente ultrapassou a casa de 10 mil habitantes. Os fazendeiros enriqueceram, o comércio era próspero e a vida cultural intensa.
Em contrapartida, essas oito décadas de plantio extensivo de café impuseram um alto índice de degradação ao meio ambiente. A produção – extensiva e sem qualquer sustentação ecológica – de açúcar e de café, além de absolutamente nada deixar capitalizado para as gerações futuras, provocou não só uma grande devastação da Mata Atlântica, como também acarretou o desaparecimento de espécies animais e vegetais de um ambiente insular único no País.
Diversos foram os motivos que inviabilizaram a cafeicultura em Ilhabela. O último deles foi a Abolição da Escravidão, em maio de 1888. Isso porque era escrava toda a mão de obra empregada na atividade.
Vila Bela da Princesa e o Litoral Norte entrariam em um longo período de estagnação econômica, que perduraria por quase 70 anos; o que permitiu que a natureza, por si própria, repusesse uma grande e significativa parte da floresta que foi devastada pela agricultura.
A partir do primeiro quarto do século XX começa a ganhar força em Vila Bela a produção de cachaça, já fabricada em 13 engenhos – ou fábricas de aguardente – instalados na Ilha de São Sebastião; sendo a maioria movida por rodas d’água. A cachaça era escoada, em pipas, principalmente para Santos, por meio de uma flotilha de grandes canoas de voga, juntamente com os excedentes agrícolas produzidos pelas roças de subsistência.
Com a crise econômica cada vez mais se aprofundando, o governo do Estado de São Paulo resolveu realizar em 1934 uma reestruturação na divisão territorial estadual, extinguindo 18 pequenos municípios cuja arrecadação não era suficiente para arcar com os gastos da própria administração, entre eles Vila Bela da Princesa, que passou à categoria de distrito e foi anexado ao município de São Sebastião.
A revolta foi grande e o governo estadual, apenas sete meses depois, viu-se obrigado a elevar Vila Bela da Princesa novamente à condição de município. Em 1º de janeiro de 1939, Vila Bela da Princesa passou a denominar-se Vilabela. Pouco mais de um ano depois, o presidente da República, Getúlio Vargas, determinou, sem maiores justificativas, que Vilabela deveria passar a chamar-se Formosa. A formalização da mudança no nome de Vilabela para Formosa veio em 4 de maio de 1940. Um movimento popular levou o governo a mudar o nome do município para Ilhabela, o que passou a vigorar em 1º de janeiro de 1945.
A partir da segunda metade da década de 1950, a produção da cachaça começou a entrar em declínio, sendo encerrada definitivamente em meados da década de 1970.
Se a região se mostrava inviável do ponto de vista econômico, o pequeno porte das roças e do plantio da cana-de-açúcar, a baixa densidade demográfica, a dificuldade de acesso e o relevo geográfico inóspito acabariam propiciando, novamente, as condições favoráveis para que a natureza providenciasse, por seus próprios meios, uma significativa recuperação do meio ambiente e da Mata Atlântica.
Com a melhoria das estradas de ligação entre São José dos Campos e Caraguatatuba, e entre esta cidade e São Sebastião, o turismo começou a ganhar importância econômica em Ilhabela e região a partir da década de 1970.
A construção de residências de veraneio, por moradores das classes média e alta do planalto paulista, também começou a ganhar impulso. A pavimentação da SP-55 – rodovia Dr. Manoel Hypóllito do Rego – na década de 1980, provocou um grande aumento na atividade da construção civil voltada para edificação de residências de veraneio e, em conseqüência, Ilhabela e as demais cidades do Litoral Norte começaram a receber um grande afluxo de migrantes oriundos de diversos Estados brasileiros. Desde a década de 1990, as cidades da região têm enfrentado o maior crescimento demográfico do Estado, o que tem provocado o crescimento urbano desordenado.
Para minimizar este problema, desde 1997 a prefeitura de Ilhabela tem realizado um rígido controle de edificações em áreas de risco e/ou de preservação permanente, o que provocou uma importante redução no crescimento desordenado em relação às demais cidades do Litoral Norte.
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Maridos
Foi assim que descobri ...
Quando DEUS criou os maridos ,
prometeu às mulheres que os maridos bons e ideais
seriam encontrados em todos os cantos do mundo ...
... e depois, fez a Terra redonda!!!
Sem comentários...!!!
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
domingo, 25 de setembro de 2011
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
AS MENTIRAS DA INTERNET
FIQUE ATENTO(A)
Já enviei esse tipo de alerta várias vezes, mas já que surgem amigos novos a todo momento, assim como surgem também novas mentiras na Internet, torna-se necessário enviar novamente a fim de prevenir as pessoas contra as farsas que sempre trazem algum tipo de prejuízo. Muitos deles tem como objetivo captar, através de programas especiais, todos os endereços da sua lista de amigos e conhecidos, principalmente quando são enviados com os endereços expostos, quando não se utiliza o "cco" (cópia oculta).
Por incrível que pareça ainda tem internautas que não enviam desta forma ao enviar para vários amigos os seus e-mails - deixam expostos os mesmos.
Veja alguns casos:
A) A HISTÓRIA DA MÚSICA "FLOR DE LIZ" DO DJAVAN - FOI DESMENTIDA PELO SITE OFICIAL DO CANTOR. A esposa não se chamava Maria e seus três filhos são vivos.
1) GRAND CANYON GUARTELÁ - NO PARANÁ
Circula pela rede um documentário que diz ser o Canyon Guartelá, no norte do Paraná, onde todos ficam abismados de não terem notícia daquilo até hoje. Claro que não teve, pois ele não é mesmo no Brasil. Alguem o produziu, colocando todas as fotos do Grand Canyon do Colorado, nos Estados Unidos, e as atribuiu como sendo do Canyon Guartelá, no norte do Paraná. De fato, existe o Canyon Guartelá, mas não com as fotos que estão contidas naquele documentário, semelhantes a esta abaixo:
É SÓ PESQUISAR PRÁ VER QUE É... MENTIRA!!
2) A Microsoft está dando dinheiro para quem enviar e-mails
- Mentira também. A Microsoft, a AOL não dão dinheiro a ninguém por retransmissão de e-mails.
3) Faz muito tempo que não lhe vejo, aí estão as minhas fotos
- Estudamos juntos, acho que você não se lembra mais de mim. Veja as minhas fotos. Outros dizem que hoje está morando em Londres e que está com saudades de vocês. Jogue no lixo também, são vírus perigosos. Não aceite email de ninguém mandando abrir fotos.
4) A Nokia vai lhe dar um celular de graça
- Empresa nenhuma dá prêmio a ninguém, muito menos paga alguma coisa, a quem quer que seja, por retransmissões de e-mails.
5) Cobranças da EMBRATEL, TELEMAR, TELEFÔNICA
- Não dê bola. A Embratel e nenhuma dessas companhias cobram ninguém por e-mail.
6) SERASA, SPC e Receita Federal
- Não mandam e-mail para ninguém. Jamais digite o seu CPF para atender a uma dessas mensagens. Recentemente, no período de declaração de imposto de renda, milhares de pessoas se prejudicaram no Brasil por causa disto.
7) Confirmação da sua compra na Gol, TAM, Submarino, Americanas e outras
- Eles mandam pra você, dizendo que a compra está confirmada. Não dê bola, nem se preocupe em responder dizendo que não comprou nada (é isto que eles querem). Simplesmente apague. VIRUS
8)Se não mandar esta prece para 10 pessoas, você vai se prejudicar ou seu desejo vai se realizar - Existem também mensagens muito lindas mas que no final mandam repassar prometendo a realização de seus desejos, SÃO MUITO CHATAS!! É pena que aí não dá para repassar!!! Podiam vir sem isso.
9) Dieta de Chico Xavierpra emagrecer
- Mentira. Chico Xavier nunca escreveu dieta pra ninguém. Ele nunca se envolveu com esse tipo de coisa.
10) Hospital dos olhos de Sorocaba ou Hospital Maçônico
- Este E-mail circula há mais de cinco anos. Você já procurou entrar em contato com o pessoal de Sorocaba? Pois então experimente e saberá a verdade.
11) Criança sequestrada. Passe urgente esta mensagem para o maior número de pessoas
- Mentira. A grande maioria destas mensagens não tem fundamento. Quando há verdade, o que só ocorre muito raramente existe uma forma de manter contato com a polícia, com e-mail de algum familiar ou parente e vem sempre alguma forma de identificação. Se existir um nº. de telefone indicado, experimente ligar para confirmar se o apelo é verdadeiro, pois até notícia com telefone falso tem sido distribuída.
12) Criança pobre precisa de ajuda para fazer transplante de medula
- Mentira também. Se não tem identificação onde você possa comprovar, jogue fora.
13) Cartões Virtuais Para Você
- Cuidado pois a possibilidade de ser vírus é grande demais, já que os bandidos virtuais aproveitam-se exatamente das boas idéias, aquilo que todo mundo gosta, para espalhar os seus venenos.
14) No ORKUT - Vote na minha foto, vi este filme que é a sua cara, cenas do Big Brother, veja esta mensagem que preparei pra você...
- É outra forma de mandarem vírus. Quem desejar mandar mensagem para uma pessoa amiga, que escreva a mensagem. Por mais que não tenha criatividade, copie uma já pronta, bonitinha, mas escreva.
15) Intimação da Polícia Federal ou do Poder Judiciário
- Como é que pode alguém acreditar que a Polícia Federal ou o Poder Judiciário possam intimar alguém por email? O pior é que tem gente que acaba acreditando e clicando nos links indicados e daí.....
V Í R U S !!
16) Cartão virtual da TIM, Claro, Vivo, Oi...
- Existem intenções de carinho, sim, só que tem gente que se aproveita disso para mandar vírus.
17) Telegrama do Correio
- Entrando no site dos correios você vai verificar eles desmentindo o envio de telegramas pela internet. O Correio não envia telegrama nenhum pela rede, é pura farsa.
18) Receita Federal informa:
Seu CPF está cancelado - Não abra nada que venha escrito Receita Federal, já que a Receita não se comunica nunca com as pessoas por e-mail.
19) Veja o que fizeram com suas fotos no Orkut
- Não vá ver, não ligue, não dê bola. É também armadilha.
20) "U=R=G=E=N=T=Í =S=S=I=M= O
- Fiquem atentos nos próximos dias!· Não abram nenhuma mensagem com um arquivo chamado ' C(convite), Independente de quem a enviou.· é um vírus que 'abre' uma tocha olímpica que 'queima' todo o Disco Rígido do computador. Este vírus virá de uma pessoa conhecida que tem seu nome em sua Lista de endereços, por isso você deve enviar esta mensagem a todos Os seus contatos.·É preferível receber 25 vezes esta mensagem, do que receber o vírus e abrí-lo..·Se receber a mensagem chamada 'Invitation' não a abra e apague do seu computador imediatamente!· É o pior vírus Anunciado pela CNN e classificado pela Microsoft Como o mais destrutivo que já existiu. Ele foi descoberto ontem à tarde (Quando ?) pela McAfee e não existe Anti-vírus para ele.· O vírus destrói o Sector Zero do Disco Rígido, onde as informações Vitais de seu funcionamento são guardadas.· ENVIE ESTA MENSAGEM A TODOS QUE VOCÊ CONHECE"
Parem de acreditar nessas bobagens de coisas "Urgentíssimas", isso saiu na época da Olimpíada de 2004 e ainda circula pela internet, assunto superado já há muito tempo, nunca existiu esse vírus.
20) Menina Desaparecida
- Outra Farsa - Vejam esse anúncio abaixo que circula pela internet e insistentemente as pessoas repassam, com o tútulo:
"PELO AMOR DE DEUS, REPASSEM ESSA FOTO"
"Pelo Amor de DEUS, ajude a repassar essa foto, para o maior número de pessoas possível !!! Esta garotinha foi sequestrada na Praia do Engenho, litoral norte de SP, ao lado de Barra do Una. Passe a foto adiante, o custo é zero e pode ajudar muito. Deus com certeza há de recompensar- te por isso. Hoje estás ajudando alguém... Amanhã tu poderás ser o ajudado. Pense nisso! Não fiques indiferente! ... Que DEUS abençoe a todos quantos ajudarem! Informações: Disque Denúncia: 0800 15 63 15 ou DEIC - DIVISÃO ANTI - SEQUESTRO 11 3823-5867 ou 11-3823-5868"
Essa é outra FARSA, você já tentou ligar nesses números de telefones acima indicados? Então experimente, e recomendo que faça isso sempre, antes de repassar tais apelos.
21) O MAIS NOVO MILIONÁRIO BRASILEIRO
Circula, também pela internet, um que mostra a Fazenda do filho do presidente Lula, onde o título é "O Mais Novo Milionário Brasileiro".
Mais uma farsa, pois a foto da Sede da Fazenda, mostrada no documentário (acima), nada mais é que a gloriosa Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, de Piracicaba, ESALQ-USP, numa tomada aérea do pavilhão principal.
22) Desaparecido Filhode Um Colega Nosso de Trabalho
"URGENTE! DIVULGUEM PARA O MÁXIMO DE PESSOAS POSSIVEL! Divulguem a foto, por favor URGENTE! SÓ DEUS PARA NOS DAR CONFORTO. Por favor, não joguem fora este e-mail, repassem. Esse garoto é filho de um colega nosso do Banco do Brasil de Curitiba. Divulguem a foto! Nada mais cruel que perder o filho...!!! Mas a dor se torna maior quando o filho amado sumiu de um dia para o outro e a gente não sabe por onde anda ou se está vivo! Por favor, ajudem e repassem este e-mail ao maior número de pessoas possíveis. Quem tiver informações enviar para: douglas@fiap. com.br Jacson Andrade (061) 3274-5156"
Mais uma FARSA que circula pela internet. Experimente ligar para o número indicado.
23) Se fosse sua filha, você repassaria
Olá! Meu nome é Jean e sou pai da PIETRA. Esta menina que aparece nas fotos. Estou escrevendo para solicitar sua ajuda, pois ela está desaparecida desde o dia 28/11/2005.
Por favor não retorne ..nem apague... passe adiante!!! pedindo pelo amor de DEUS que se você tiver qualquer informação sobre ela me avise.
Estou enviando este e-mail para vocês para que possam reenviá-lo para o maior número de pessoas possíveis e caso tenham alguma informação. Por favor entrem em contato comigo...
Se fosse sua filha voce reenviaria.. ...
Pense nisso!
Muito obrigado Jean e-mail: jeanneves@terra. com.br
MENTIRA - mais uma farsa da internet, você já tentou escrever para esse endereço de e-mail ?
24) Por favor, nem precisa ler, só REPASSE
Por favor, não delete, nem precisa ler, só repasse. Quem apagar, não tem coração...
Olá, meu nome é Krista Marie, e acabo de ter uma filha que se chama Natalie. Recentemente os médicos descobriram que minha pequena Natalie tem um câncer de cérebro. Desafortunadamente meu marido e eu não temos o dinheiro para pagar a operação, mas meu esposo e eu conseguimos uma ajuda da AOL e eles nos ajudarão com 5 centavos por cada pessoa que receber este e-mail. Por favor reenvie este e-mail para cada pessoa que você conhece e ajudem a minha pequena Natalie.
MENTIRA, mais uma Farsa da Internet que circula há mais de 7 anos e ainda tem gente ingênua acreditando que a AOL ou outra empresa darão algum dinheiro por repassar e-mails. Mensagem falsa, nenhuma empresa dá dinheiro nenhum a ninguém por repassar e-mails.
25) Ericssondistribui Notebooks
A empresa Ericsson está distribuindo gratuitamente 'laptops' com o objetivo de se equilibrar com a Nokia, que está fazendo o mesmo. A Ericsson deseja assim aumentar sua popularidade. Por esse motivo, está distribuindo gratuitamente o novo Lap Top WAP. Tudo o que é preciso fazer é enviar uma cópia deste e-mail para 8 (oito) conhecidos. Dentro de 2 (duas) semanas você receberá um Ericsson T18. Se a mensagem for enviada para 20 (vinte) ou mais pessoas, você poderá receber um Ericsson R320. Importante! É preciso enviar uma cópia do email para anna.swelung@ ericsson. com
Não é trote. Funciona.
MENTIRA - o desmentido encontra-se no site da Ericsson. A Ericsson nunca deu, nem dará nada a ninguém por repassar e-mails. Vejam a FARSA, a interessada nos endereços de e-mails pede que uma cópia seja enviada a ela. Não acredite nesses "milagres", desconfie sempre e procure se certificar da veracidade da informação, antes de repassar.
26 - Duas Luas em 27 de Agosto
No dia 27 de agosto, à meia noite e meia, olhe para o céu. O planeta Marte será a estrela mais brilhante do céu, e será tão grande quanto a lua cheia, e estará a 55,75 milhões de quilômetros da terra. Não perca!! Será como se a terra tivesse duas luas, e este acontecimento só se produzirá no ano de 2287. Divulgue esta informação, pois nem todos terão a oportunidade de rever.
MENTIRA: O que estão fazendo é um sensacionalismo muito grande. É um comportamento prejudicial à ciência astronômica, pois os leigos ficarão decepcionados e vão atribuir aos astrônomos estas previsões. Aliás, foi o que ocorreu com as previsões relativas ao cometa Halley em 1986. Nada de anormal vai ocorrer, nem tampouco a visão de duas luas. Veja mais detalhes em dois sites diferentes:
27) Elásticos de Cabelo sendo Produzidos com Camisinhas Usadas
Circula pela internet notícia acompanhada de fotos de que chineses estariam produzindo elásticos de cabelo para mulheres, a partir de preservativos usados e que poderiam estar contaminados. MENTIRA.
CONCLUSÃO:
Não acredite em tudo que recebe, desconfie desses apelos desesperados de crianças desaparecidas e, quando os receber, ligue para o número ou escreva para o e-mail indicados, para ver se a notícia é verdadeira.
"Evite retransmitir coisas das quais não tem certeza de sua veracidade".
CONFIRA ANTES!!!!!
TODOS NÓS SEREMOS BENEFICIADOS!!!
terça-feira, 20 de setembro de 2011
OM MANI PADME HUM
Não espere ser feliz pela presença de alguém amado na sua vida; seja feliz só porque você existe, independentemente de qualquer um.
Kwan Yin
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